14 de setembro de 2008
10 de setembro de 2008
Acordo Ortográfico - Brasil
5 de agosto de 2008
BEST OF NELSON FREITAS 2006-2008
Em seguida vou pôr aqui a letra da música Crê Sabe do Nelson Freitas, para que possam cantá-la e comparar as duas línguas, português e crioulo de cabo verde. Aqui vai...
(Feat. Nelson Freitas)
Sum ta dob um beijo na boca dzem se bo ta gostá
Se eu te der um beijo na boca, diz-me se gostarás
Sum ta dob um volta na praça dzem se bo ta gostá
Se eu der uma volta contigo na praça, diz-me se gostarás
Sum ta dob um massagem na costa, dzem se bo ta gostá
Se eu te der uma massagem nas costas, diz-me se gostarás
Sum ta dob um pegada na polpa, dzem se bo ta gostá
Se eu te de der um apalpão, diz-me se gostarás
Dos passagem jantar na Roma, dzem se bo ta gostá
Duas passagens um jantar em Roma, diz-me se gostarás
Levob pa loja compra bos ropinha, dzem se bo tá gostá
Levar-te às lojas e fazer umas compras, diz-me se gostarás
Rio de Janeiro, carnaval dzem se bo ta cré ba
diz-me se gostarias de ir
Copacabana caipirinha dzem se bo ta gostá
diz-me se gostarás
Refrão
Cre sabé o que q bo ta gostá
quero saber o que realmente gostas
Bem contá me o que q bo ta gostá
Conta-me o que realmente gostas
www.onlylyrics.com
Só mais uma coisinha, o Nelson Freitas lançou um best of... Não percam a oportunidade...
BOAS FÉRIAS
17 de julho de 2008
Cre sabe - Carlos Silva feat Nelson Freitas
Vejam só como o crioulo de Cabo Verde e o português são línguas muito parecidas. Parece que afinal não são só 5 as famosas línguas latinas o português, o castelhano, o italiano, o romeno e o francês. Pelo menos foi essa peta que me ensinaram na escola.
Será que também há preconceito na linguística?
Falei com o meu pai sobre este assunto e descobri outra coisa interessante. No tempo dele só havia 4 línguas latinas: o português, o espanhol, o italiano e o francês. Perguntei se não se falava no facto de o romeno derivar do latim e rapidamente me respondeu que a Roménia era comunista e por isso não se falava nunca dessa língua.
Bem, afinal quantas línguas latinas existem???
Visitei o site da Wikipédia, fiz uma pesquisa e li o seguinte:
"Actualmente, são constituídas pelos seguintes idiomas principais, também conhecidos como línguas neolatinas: português, espanhol, catalão, italiano, francês e romeno. Há também uma grande quantidade de idiomas usados por um menor número de falantes, como o galego, o vêneto, o occitano (de Provença, França), o sardo e o romanche, uma das línguas oficiais da Suíça; e dialectos (aragonês, asturiano, valenciano, e muitos outros espalhados pela Europa Central e pela América Latina)."
Há aqui alguns pormenores interessantes:
- O Galego é, neste momento considerado um idioma. Por que motivo não aparece junto das primeiras 5 línguas?
- "Idiomas principais" é uma expressão altamente discriminatória. O que é que umas línguas têm que outras não têm? Mais falantes? Isso é motivo para se considerarem estas línguas como idiomas secundários?
- Que eu saiba, não existe espanhol, mas sim castelhano, galego e catalão.
- O que é que querem dizer com a palavra neolatina? O português, por ser oriundo do latim, diz-se que é uma língua latina. Neo é um prefixo que significa nova. Por isso não se aplica nesta situação. Tem que se dizer latina e não "neolatina". Se assim não for teremos que dizer que o português é uma língua latina nova, o que não é verdade.
Foi tudo do bom e do melhor, desde a organização à qualidade dos artistas.
Muitos parabéns e muito obrigado.
Oeiras vale a pena.
19 de junho de 2008
A Morte das Línguas
A morte ou o desaparecimento de línguas sempre ocorreu ao longo da história da humanidade. Do mesmo modo que muitas culturas atingiram a sua mais alta forma de expressão e, posteriormente, por várias razões, entraram num processo de decadência, as línguas que lhes serviram de suporte acompanharam essa trajectória e também sucumbiram.
“A língua Ubuh, da região do Cáucaso ocidental morreu ao amanhecer de 8 de Outubro de 1992, quando faleceu o seu Derradeiro Falante, Tevfik Esenc. Quando cheguei à aldeia naquele mesmo dia para o entrevistar este famoso Derradeiro Falante, soube que morrera umas horas antes e que iria ser enterrado naquele mesmo dia” (Crystal,2000)
Estatísticas
Estimativas recentes dão conta da existência de no mínimo 3.000 e no máximo 10.000 línguas em todo o globo terrestre.
No decorrer do século XXI, calcula-se que duas línguas morrerão a cada mês.
Um quarto das línguas existentes no mundo actual é falado por menos de 1000 pessoas.
Embora as estatísticas sejam bastante controversas, calcula-se que ainda existam em torno de 200 línguas indígenas somente na América do Norte. Um outro tanto deve existir na América do Sul.
Até quando?
As dimensões do problema
Quantos falantes são necessários para garantir a vida de uma língua?
A edição de Fevereiro de 1999 de Ethnologue, do Summer Institute of Linguistics (SIL), com sede em Dallas, Estados Unidos, reconhece a existência de 6.059 línguas devidamente catalogadas.
Eis alguns dados:
- As 8 línguas com mais de 100 milhões de falantes (o mandarim, o espanhol, o inglês, o bengali, o hindi, o português, o russo, o japonês) totalizam aproximadamente 2.4 bilhões de falantes;
- As 20 línguas mais faladas englobam mais da metade da população mundial;
- 96% Das línguas do mundo são faladas por apenas 4% da população;
Porque nos preocupamos com as línguas ameaçadas?
Segundo o linguista David Crystal existem cinco argumentos que justificam uma preocupação cada vez maior entre linguistas, sociólogos, antropólogos e outros estudiosos da linguagem com o destino das línguas ameaçadas:
- Porque precisamos da diversidade;
- Porque as línguas exprimem identidade;
- Porque as línguas são repositórios da história;
- Porque as línguas contribuem para soma do conhecimento humano;
- Porque as línguas são interessantes por si.
Cada língua, por mais 'primitiva' que seja, possui sua própria riqueza e visões de mundo. Há palavras e expressões que designam noções peculiares a uma civilização, sem correspondente nos demais ambientes culturais.
Disto seriam exemplos em alemão Weltanschauung; em inglês britânico understatement; em inglês norte-americano know-how e marketing; em francês savoir-faire e toilette; em italiano máfia; em português saudade.
- Nas línguas de certas tribos primitivas não há palavras para "peixe".
- Há ilhas em que os indígenas não possuem uma noção equivalente a 'pai".
- O húngaro tem termos especiais para "irmão mais velho" e "irmão mais novo", como para "irmã mais velha" e "irmã mais nova".
- Muitos povos ignoram a neve. Em compensação os esquimós possuem vários termos para designá-la: "neve a cair", "neve ao sol", "neve endurecida", "neve mole", "neve fina", etc.
- Os árabes possuem várias palavras para designar diferentes tipos de palmeira, de camelo, de deserto e de mel.
Uma das tarefas da linguística moderna é buscar generalizações de como funcionam as línguas.
As generalizações são uma palavra-chave para se saber como a mente humana funciona, e as línguas ameaçadas muito podem contribuir para o conhecimento científico desse intrincado mistério.
"Sou do País de Gales, e o galês é minha segunda língua. Há 20 anos, se eu quisesse divulgá-lo, teria muita dificuldade. Poderia fazer um artigo ou, com muita dificuldade, um programa na rádio ou na televisão. Era tudo muito caro. Agora, para dar publicidade à minha língua: tudo o que preciso fazer é aceder à Internet.". (Crystal,2000)
16 de junho de 2008
1 de junho de 2008
Manuela Ferreira Milk
De uma coisa podemos ter a certeza, quer seja Sócrates ou Ferreira Leite, o "apertar do cinto" é certo nos próximos anos.
No entanto esta Senhora é conhecida por conseguir aquilo que pretende. Pode ser que seja a melhor opção nas próximas legislativas.
19 de maio de 2008
Português da Galiza - 25 mil pessoas reunidas em defesa da língua galega
Vinte e cinco mil pessoas manifestaram-se hoje em Santiago de Compostela, na Galiza, em defesa da língua galega, criticando a alegada tentativa estatal de impor o uso do castelhano naquela região autónoma espanhola.
site:
http://www.agal-gz.org/manifesto08/
http://www.agal-gz.org/
mais fotos:
http://diario.iol.pt/galerias.html?id=953633&gal_id=4916
(18 de Maio de 2008)
«O que nós exigimos, acima de tudo, é o reconhecimento da condição internacional da nossa língua, que é falada por centenas de milhões de pessoas no mundo, quer como língua nativa, como é o caso dos galegos, quer como língua oficial de oito Estados», disse, à Lusa, Alexandre Banhos Campo, um dos principais mentores desta manifestação.
Alexandre Campo, responsável da Associação Galega da Língua, recordou que o Norte de Portugal e a Galiza foram «o berço da lusofonia», frisando que «o português original era a língua que se falava no século IX entre as cidades do Porto e Santiago de Compostela».
Por isso mesmo, reiterou a necessidade de «o galego se confundir com o português», mantendo, no entanto, as suas especificidades próprias.
«No Rio de Janeiro fala-se de uma forma diferente da que se fala em Lisboa, mas ninguém duvida que são as duas português», frisou o activista galego.
«A situação do galego é muito difícil, muito crítica, mas nós não vamos desistir da luta», garantiu Carlos Callón, da Mesa pela Normalização Linguística, outro dos organismos que liderou esta manifestação.
À Lusa, Callón disse que a Galiza «discrimina e persegue» quem opta por falar galego, referindo como exemplo o caso de uma juíza «que foi denunciada» porque escreveu uma sentença na língua daquela região autónoma.
O castelhano e o galego são línguas oficiais de Espanha, mas em 2004 foi aprovado o chamado Plano de Normalização Linguística, a que Alexandre Campo prefere chamar «plano de substituição linguística».
«O que nós assistimos é a uma deriva de substituição linguística, uma brutal imposição do castelhano em tudo quanto é serviço público, para tornar o galego desnecessário e o reduzir a uma língua falada apenas em casa, em família. As autoridades e administrações públicas discriminam e perseguem aqueles ou não aceitam esta deriva. E isto nós não podemos tolerar», afirmou.
Os dados estatísticos mais recentes indicam que 90 por cento dos galegos com mais de 65 anos falam português da Galiza, mas essa percentagem é muito reduzida entre os que têm menos de 20 anos.
«Queremos que essa proposta se efective desde já e que não se fique numa simples declaração, sem vontade real de a levar a cabo», disse Alexandre Campo.
Diário Digital / Lusa
18 de maio de 2008
17 de maio de 2008
Petição a favor do SIM ao Acordo Ortográfico
http://www.gopetition.com/online/17740.html
Junta-te a nós...
Grande Abraço
Acordo Ortográfico foi APROVADO no Parlamento
Três deputados do PSD, Henrique Freitas, Regina Bastos e Zita Seabra – que invocou “conflito de interesses” por ser editora –, além de Matilde Sousa Franco, do PS, abandonaram o hemiciclo antes da votação.
Apesar de não o ter anunciado em plenário, o deputado do Movimento Partido da Terra (MPT) Pedro Quartin Graça, eleito pelas listas do PSD, disse posteriormente à Lusa que também se ausentou do hemiciclo para não participar na votação.
O acordo teve a abstenção das bancadas do PCP, PEV e dos deputados Paulo Portas, José Paulo Carvalho e Abel Baptista (CDS-PP).
Contra votaram Manuel Alegre, PS, Nuno Melo e António Carlos Monteiro (CDS) e a deputada não inscrita Luísa Mesquita (ex-PCP).
Paulo Portas e o deputado João Oliveira anunciaram declarações de voto.
O protocolo abre a possibilidade de adesão da República Democrática de Timor-Leste, que à data do Acordo (1990) ainda não era um Estado soberano.
16 de maio de 2008
Acordo Ortográfico - Viva Portugal
O línguista e professor universitário João Malaca Casteleiro, considerou hoje "muito importante para a unidade da língua" a ratificação, por Portugal, prevista para até ao final do ano, do protocolo modificativo do Acordo Ortográfico de Língua Portuguesa.
"É uma tomada de posição política importante", aplaudiu o especialista, em declarações à Agência Lusa sobre a garantia hoje dada pelo ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros português, Luís Amado, em declarações aos jornalistas na XII Reunião do Conselho de Ministros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
Apenas três dos oito Estados membros da CPLP - Brasil, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe - aprovaram até agora quer o Acordo Ortográfico quer o Protocolo Modificativo ao Acordo, tendo Portugal só ratificado o primeiro.
"Era uma situação lamentável que Portugal, como país-berço da língua portuguesa, ainda não tivesse ratificado o protocolo modificativo para que o processo pudesse avançar", comentou o linguísta.
Para o especialista, a ratificação do documento por Portugal e a definitiva entrada em vigor do Acordo Ortográfico "vai promover a unidade da língua portuguesa e contribuir para o reforço da sua posição internacional", sublinhou.
Com a ratificação de Portugal, segundo Malaca Casteleiro, o Acordo Ortográfico entra em vigor, embora, na prática, seja necessário um período de adaptação, "que não deve ser inferior a quatro anos, para permitir as alterações em dicionários, manuais escolares e para a aprendizagem das alterações ortográficas".
Sobre os custos que comportam estas mudanças, Malaca Casteleiro comentou "que não serão exagerados, porque durante o período de adaptação esgota-se a vida útil dos manuais, e as novas edições já podem trazer as alterações".
Entre as alterações constam o "deixar cair" das consoantes mudas - como em actor, que passa a ator - e as novas regras de emprego do hífen, "que já estão a ser introduzidas", exemplificou.
"Não são alterações dramáticas, não vão assustar as pessoas, mas são importantes para unificar e dar força à língua portuguesa", reforçou ainda o linguísta.
2007-11-02
5 de maio de 2008
4 de maio de 2008
Sim ao Acordo Ortográfico, NÃO aos Velhos do Restelo
A palavra "facto" vai continuar a escrever-se da mesma forma, isto porque não se trata de um "c" mudo. Leia o novo acordo, informe-se melhor antes de opinar. Como professor desta área, acho que este acordo já devia ter entrado em vigor há 10 anos. Se queremos continuar a ser a 3ªlíngua ocidental mais falada no mundo, temos que nos ajustar em termos linguísticos.
O ESPANHOL, fala-se de um modo diferente em todo o mundo mas escreve-se da mesma forma e é isso que tem que acontecer na nossa língua.
O acordo só vai fazer com que coisas que já não deveriam existir, desapareçam de vez. Já houve 4 acordos ao todo. Sabe como se escrevia "Lírios" antes do primeiro acordo? Era "Lyrios". Se acha que vai continuar a escrever da mesma forma como se escrevia até aqui, ninguém a impede. A minha avó também escreve Pharmácia em vez de Farmácia.
É assim, os velhos do Restelo sê-lo-ão até morrer.
Todos os anos entram vocábulos novos na nossa língua. (telemóvel, por exemplo entrou para o dicionário há pouco tempo). A língua está em constante mudança.
Deixem estas coisas para quem percebe e não mandem "bitaques" sem sentido.
- "Mas um velho d'aspeito venerando,
- Que ficava nas praias, entre a gente,
- Postos em nós os olhos, meneando
- Três vezes a cabeça, descontente,
- A voz pesada um pouco alevantando,
- Que nós no mar ouvimos claramente,
- C'um saber só de experiências feito,
- Tais palavras tirou do experto peito:
- - "Ó glória de mandar! Ó vã cobiça
- Desta vaidade, a quem chamamos Fama!
- Ó fraudulento gosto, que se atiça
- C'uma aura popular, que honra se chama!
- Que castigo tamanho e que justiça
- Fazes no peito vão que muito te ama!
- Que mortes, que perigos, que tormentas,
- Que crueldades neles experimentas!
- (Os Lusíadas) Luís de camões
28 de abril de 2008
6 de abril de 2008
A Senhora dos Horários da Tarde ;)
Eu sempre fui daqueles alunos que estudei à tarde... Não sou filho de funcionários das minhas antigas escolas e por isso fui penalizado ficando sempre a estudar nestes horários. Será que não tive uma evolução e um crescimento normal ao nível académico? Porque motivo estou eu agora aqui a falar dos meus horários e do meu desenvolvimento?
Hoje li um artigo de 2006 de um desses jornais mais vendidos (DN) e até fiquei um pouco (1%) do lado desta maravilhosa senhora. Digo maravilhosa porque se trata de alguém que consegue fazer o milagre de provocar distúrbios no estômago de muitos professores deste nosso país. Ela acusa as escolas e os professores de colocarem os melhores alunos nas turmas da manhã, sendo as mesmas atribuídas aos melhores professores, aqueles com mais experiência.
Realmente até tem uma certa lógica pois deve haver uma mistura de alunos entre as várias turmas da escola. O que eu não percebo é porque é que estes erros são motivo para destruir a escola e a vida dos professores. Para mim estas cenas todas que se têm passado nos últimos tempos, provocados pela maravilhosa senhora, não são nada mais do que actos de uma tirana que anda a medir forças com o senhor Sócrates. Estamos neste momento a tentar perceber qual dos dois é mais tirano.
Esta senhora tem que perceber quais são as suas funções. Está lá no "galho" para ajudar a escola e todos os que dela fazem parte, e não destruir tudo o que vê à sua volta.
"Deixem-me trabalhar, deixem-me trabalhar..." dizia o senhor Silva num comício ao qual eu fui obrigado a ir quando era bebé. Esta senhora devia deixar os professores trabalharem em paz e sossego. Devia tentar ajudá-los, encaminhá-los para os melhores caminhos e devia ainda equipar melhor as escolas com os materiais que estas precisam. Sei que há escolas que nada têm. É com isso que a senhora tem de se preocupar.
Obra de Arte
É impressionante como estamos a deixar o nosso país afundar. O que eu desejo é que os portugueses mostrem a força que sempre mostraram e mandem este tipo de pessoas para outro sítio qualquer que não seja o Governo.